A história da construção deste Palácio encontra-se associada a um facto curioso da História de Portugal: após o terramoto de 1755, o rei D. José mandou instalar na zona da Ajuda, caracterizada pelo reduzido risco sísmico, um complexo de tendas, para a sua residência (apelidado de “Real Barraca”). Após a destruição desta estrutura por um incêndio, no final do século XVIII, a família real deu ordens para que lá se construísse um edifício mais sólido, apelidado então de Real Paço de Nossa Senhora da Ajuda. Serviu de residência da família real portuguesa até ao final da Monarquia e implantação da República, em 1910.
O Palácio Nacional da Ajuda integra coleções de artes decorativas dos séculos XVIII e XIX, com tapeçaria, mobiliário, vidro e cerâmica, bem como pintura, gravura, escultura e fotografia.
É, naturalmente, um local admirável para realizar um evento, dispondo de salas espaçosas e decoradas ao estilo do século XIX – assinala-se que é o único palácio visitável, na cidade de Lisboa, que conserva estas características.