Um dos monumentos nacionais mais famosos do país, localizado na zona de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos é considerado uma obra-prima da arquitetura portuguesa do século XVI e a mais grandiosa obra em estilo manuelino. A sua construção iniciou-se em 1501 e os trabalhos duraram cerca de 100 anos, beneficiando da fortuna que o rei canalizava do comércio com África e o Oriente, exclusivamente para o empreendimento. Com uma fachada de mais de 300 metros, foi construído em calcário (material trazido de várias localidades da área envolvente), no local onde existia anteriormente a igreja de Santa Maria de Belém.
À imagem do que aconteceu com muitos monumentos nacionais, o Mosteiro dos Jerónimos foi, ao longo dos séculos, alvo de várias obras e ampliações, tendo sido um dos edifícios que melhor suportou o terramoto de 1755. Conserva ainda, atualmente, a maior parte das dependências conventuais que contribuíram para a sua reputação a nível mundial, nomeadamente o Claustro Quinhentista, o antigo Refeitório dos Frades e a sala da Livraria.
O Mosteiro dos Jerónimos foi inscrito na lista de Património Mundial da UNESCO em 1983 e é oficialmente panteão nacional, acolhendo túmulos de alguns portugueses ilustres, tais como o descobridor Vasco da Gama e o poeta Luís Vaz de Camões.
Os três espaços para eventos do Mosteiro dos Jerónimos são o Claustro, o Antigo Refeitório e a Sala do Capítulo.