O Mosteiro de Alcobaça, construído a partir de 1178, tornou-se a principal casa da ordem religiosa de Cister, beneficiando da proteção régia iniciada pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. É considerado o primeiro ensaio de arquitetura gótica em Portugal, de características austeras, bem ao gosto dos monges cistercienses que povoaram o edifício e influenciaram toda a zona de Alcobaça e envolvente.
O Mosteiro é constituído por diversos espaços, a saber: a Igreja, primeira construção inteiramente gótica do país; o claustro de D. Dinis, edificado no século XIV, e dependências medievais (nomeadamente a Sala do Capítulo, o Refeitório e a Sala dos Monges); Ala Norte, onde se destaca o Claustro do Cardeal, o antigo Palácio Abacial, o Claustro da Portaria e a Sala das Conclusões; Ala Sul, onde encontramos a Galeria de Exposições Temporárias; o Núcleo Barroco; a Sacristia, datada do século XVI e reconstruída em 1770, após o terramoto de 1755; a Capela – Relicário; a Capela do Desterro.
Também aqui se encontram os túmulos D. Pedro I e D. Inês de Castro, protagonistas de uma das histórias de amor mais conhecidas e trágicas de Portugal.
As dependências medievais, que ainda se encontram conservadas, bem como as edificações posteriores, datadas dos séculos XVI a XVIII, são prova da evolução da arquitetura portuguesa, tornando o Mosteiro de Alcobaça um conjunto único no mundo. Estes e outros factos contribuíram para a sua inscrição na lista do Património Mundial da UNESCO, em 1980.
No Mosteiro existem várias salas que poderão ser utilizadas para eventos, desde espaços de pequena dimensão até salas com capacidade para 500 lugares.